Todos nós precisamos de ser cuidados em várias situações, durante a nossa vida.
Quando nascemos, precisamos que cuidem de nós. Quando estamos doentes, precisamos que cuidem de nós. Também, quando envelhecemos, precisamos que cuidem de nós.
Quando envelhecemos tornamo-nos mais frágeis por vários aspetos: a nossa mobilidade e agilidade deixa de ser a mesma, a nossa capacidade de raciocínio e destreza mental não respondem tão rápido quanto gostaríamos, as pessoas do nosso tempo começam a desaparecer, os filhos saem de casa e vêm-nos visitar quando podem.
Acabamos por precisar de ter um cuidador que cuide de nós!
Independentemente do tipo de envelhecimento, a pessoa que cuida deve ter empatia com a pessoa cuidada, ter sempre em conta a vontade da pessoa idosa e respeitá-la. Não é porque precisamos de ajuda, que perdemos a nossa essência e a nossa personalidade. Ao cuidador, cabe ser conhecedor de estratégias e procurar ajuda para contornar os aspetos que nos colocam em situação frágil.
Quando se trata de um envelhecimento não patológico, é de extrema importância trabalhar o corpo com exercícios específicos, prescritos por profissionais para estimular a mobilidade articular, assim como exercícios de treino cognitivo para que a mente responda às nossas exigências.
Quando o envelhecimento é patológico, é aconselhado ao cuidador que procure ajuda profissional, uma vez que o idoso assim o carece, e o próprio cuidador pode não ter capacidade nem recursos para responder às necessidades da pessoa doente e idosa.
É possível simplificar o ato de cuidar quando há conhecimento e amor nas nossas ações.